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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Manhã de Inverno




Levanto cedo!
Olho pela janela do quarto e os primeiros raios de sol
apontam entre as nuvens ainda carregadas pelo frio da noite,
Que se manifestam pelo balançar das árvores e do vento suave,

que sopra meus cabelos lentamente e deslizando n
o meu rosto vão acariciando,
Como mãos de mãe numa manhã de inverno.
Saio pelas ruas, caminhando lentamente, olhando tudo ao meu redor, principalmente o sol, que suavemente aquece o meu ser,
cada casa,
cada lugarzinho, que ali está.
Enxugo da janela as gotículas de orvalho que caíram,
lentamente como uma neve branca,
marcando os pastos do planalto...
Deleito-me sobre a cidade, onde pouco movimento existe, a não ser os barulhos dos carros, cruzando-se pela avenida, numa manhã de domingo. Entre esses barulhos, tudo existe... uma paz, um silêncio...
...e inquietamente, procuro saber de onde vem esse barulho, esse silêncio.
E não, me custa muito descobrir.
É um silêncio interior, vindo de dentro do íntimo e suavemente ele vagueia por meus pensamentos, conduzindo-o pelo imenso céu azul.

É algo puro e gostoso, que mexe com nossa emoção...
De repente esse silêncio é quebrado pela saudade que aperta o coração, querendo consumir a alma, como se fosse uma arma fatal.
Dá uma saudade louca de você.

E procuro buscar pelo vazio da distância,
a imagem terna e meiga de sua imagem,
Que se fotografa em minha mente e que se revela no azul do céu,

como se fosse fantasia de um ser interior.

Sinto vontade de correr contra o vento e chegar até você
e dizer o quanto é grande o meu amor por você!
O quanto é grande esse amor que está na alma e que invade o meu coração,
ferindo o peito como se fosse o último cálice a ser bebido.
Meu pensamento vai tão longe.
Um grito de gol, ele ouve recordando as suas jogadas com emoção,
dando a vida um gol da vitoria, um gol da conquista.
Entre esses gritos de gol que ouço, queria poder também gritar ao mundo o quanto Eu te Amo. Mas é impossível...
Pois, o jogo já acabou, terminou e
só restou a bandeira branca da despedida, hasteada numa manhã de inverno...



( Autoria de Sandra Andrade).

2 comentários:

Blue disse...

E é nas manhãs de inverno, com o sol a nos aquecer, é que também nos lembramos de quem partiu e nos deixou sem seu calor!

Beijos

Sandra disse...

Com certeza.
Ainda bem que temos, o sol, pra nos aquecer.
Obrigada.
Sandra