SAUDADE.

Às vezes, não sei o que dói mais, se é a distância que nos separa,
Ou medo de não haver tentado reconstruir, esse pequeno coração,
Que se encontrava desfalecido.
Minhas mãos inseguras tateiam no ar à procura das suas.

Meu olhar vagueia perdida à procura do seu!
Meu coração bate forte cada vez, que penso em você!
Por que és amor, essa dor que corrói a alma?

Por que és a obsessão que devora meu ser?
Porque és a lágrima que nasce no olhar,
Rola na face e morre nos lábios, presa na garganta!

Porque o amor nasce no coração errado.
E nós inocentemente nós cultivamos, crendo que nada é tão destruível.
Até que chega alguém e corta a raiz do amor.
Esquecendo que, deixou marcas profundas desse amor.

Queria descobrir qual, a fórmula que misturada, fez-me amar você.
Infelizmente não conseguimos mandar em nosso coração...
E quando nos percebemos já estamos envolvidos, e apaixonados.
Ah, saudade, que mata aos poucos esse pobre coração...
Saudades, somente saudades, foi o que restou!

(Autoria: Sandra Andrade)