Como se ama uma planta que não floriu?
Como se ouve um coração em silêncio total?
Como se sente uma dor que a paixão desenhou?
Como se alcança o Sol quando o dia morreu, acabou?
Um Outono invadiu esta ausente Primavera
Povoei esta ilha com palavras em baixela de poesia
Encontrei uma casa da manhã com verdade e revolta
Construi a claridade com fogo de uma chama já morta
Ao muro ou ao mar rodam as nossas vidas
Descobri um território de flores flamejantes
Numa deslizante tarde que a noite assombrou
Dormi, e sonhei, as quimeras importantes
Acordei, acordando o sonhar
Num rodopio de vento vindo de países sombrios
Desenhei no barro um cavalo brincalhão
E reparei que nada tinha na mão…
…Nem pincel, nem cinzel
Moço, conservaste em ti o coração de pobre
Teus pés conhecem a frieza das pedras
Teu corpo o crivo e chicote que te fazem nobre
Hoje parei junto a uma hortência ferruginosa
Que o vento do sul torturou no seu azul E como estandarte de espuma esquecido na areia
Descansei preso à terra na sombra de uma conteira…
…Porque ser poeta é ser…
Graça deste tempo semelhante a uvas Dizer cantando, amar perdidamente, sentir contente
Ser alto, maior do que o homem, esplendor ardente Porque só um poeta ama perdidamente
Só ele mantém acesa e alta a chama
Divididos estarão sempre seus pesares
…Entre a sombra e a Alma…
Como se sente uma dor que a paixão desenhou?
Como se alcança o Sol quando o dia morreu, acabou?
Um Outono invadiu esta ausente Primavera
Povoei esta ilha com palavras em baixela de poesia
Encontrei uma casa da manhã com verdade e revolta
Construi a claridade com fogo de uma chama já morta
Ao muro ou ao mar rodam as nossas vidas
Descobri um território de flores flamejantes
Numa deslizante tarde que a noite assombrou
Dormi, e sonhei, as quimeras importantes
Acordei, acordando o sonhar
Num rodopio de vento vindo de países sombrios
Desenhei no barro um cavalo brincalhão
E reparei que nada tinha na mão…
…Nem pincel, nem cinzel
Moço, conservaste em ti o coração de pobre
Teus pés conhecem a frieza das pedras
Teu corpo o crivo e chicote que te fazem nobre
Hoje parei junto a uma hortência ferruginosa
Que o vento do sul torturou no seu azul E como estandarte de espuma esquecido na areia
Descansei preso à terra na sombra de uma conteira…
…Porque ser poeta é ser…
Graça deste tempo semelhante a uvas Dizer cantando, amar perdidamente, sentir contente
Ser alto, maior do que o homem, esplendor ardente Porque só um poeta ama perdidamente
Só ele mantém acesa e alta a chama
Divididos estarão sempre seus pesares
…Entre a sombra e a Alma…
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3 comentários:
Um poema super lindo. Um abraço a ti Profeta, por ser este poeta maravilhoso.
Sandra
Bom dia,Sandra.
Feliz semana para si.
Também gosto muito da Poesia do nosso amigo Profeta.
Beijo.
isa.
Ola Isa, que bom te ver amiga por aqui. sei que ando sumida masi é porque não tenho mais tempo.
Um grandra abra~ço para ti.
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