
Sou um espírito livre que voa sem freio
que atravessa horizontes, terra ou mar
sou o vento que cruza o vale ou a montanha
brisa suave que te embala e faz sonhar
Aquele que te agita e diz o não queres ouvir,
e te atormenta quando teimas em tornar
a fazer o que não deves certamente
quando a razão que sabes, prometes ignorar
Aí volto a ser o pássaro livre, que sempre fui
Que diz tudo o que pensa ao vento que passa
E num salto se lança destemido abrindo as asas
recusa olhar para trás para não te ver na desgraça
E hei-de voltar a ser novamente a voz que ecoa
e te ajudará uma vez mais nesta tua vida irrequieta
ave que voa sem medo sobre os teus segredos
E sem reflectir os vê, com olhos e sonhos de poeta.
Poema integral publicado no Poiesis volume XVIII
com um grande abraço para todos os amigos
António Gallobar
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